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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mais uma vez...


Mais uma vez competindo, mesmo sabendo que não terei votos, so mantenho o blog pq sei que algum dia vou conseguir me dedicar a ele e ganhar esse ou qualquer outro premio. nem que sejam meus amigos me enviando a fotinha de uma presente ...rsrsrsrs
To devendo os meus desenhos né... no dia que ia passar acabou a bateria da p... da makina (q m...) e agora a makina ta emprestada na mão de alguem. confiem em mim, ainda esse ano vcs vão ver meus trabalhinhos... riririririr

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Segredo...


Vou tentar postar os desenhos q tenho feito...
Mas... não é esse. Esse aqui é só pra ilustrar.

No caminho das Pedras...


Queria poder ter tempo e recursos pra continuar postando aqui, mas tenho enfrentado dificuldades, por isso...

Depois eu volto, tenho visto coisas incriveis...

e isso é apenas o começo de uma longa espera...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O novo membro da família...







A circunstância era de fácil definição, talvez Papito não quisesse entender...


Assim que os dois comparsas de Guillermo, saíram pela porta, atirando contra o bando de Papito, atirei duas vezes, um caiu e o outro correu. Se o bando atirasse, eu levaria um ou dois tiros com certeza; se um deles dois me visse, mesmo fugindo dos tiros, viriam atrás de mim e me matariam, ou seja, atirei para me salvar... Papito preferiu acreditar que eu o salvei sendo a primeira a atirar.

Estacionamos na frente de uma casa de muro alto e muitas árvores na calçada, entramos...

A casa era grande, bonita e ostentava riquezas, quase me esqueci de Papito se não fossem por seus urros de dor. Haviam, talvez, seis ou sete mulheres na casa, voluptuosas e esbeltas, porém, uma bem magrinha e de aparência frágil, tomou a generosa atitude de cuidar do ferimento de bala. Ele tomou três longos goles de um whisky que trouxeram e queixou-se menos da dor: -Droga de tiro!!! Irado, definia seu humor, jogou um copo na parede e mandou as mulheres saírem de sua frente: - Essas daí pra nada servem, apenas despesas!!! Suas vadias!!!!! Mas você não... você me salvou... devo minha vida a você...

Não estava preocupada com o que ele dizia, eu assistia atenta, a frágil menina que tratava com perícia o ferimento de bala... - Agora você é a rainha deste lar Senhorita!! Ganhei um reinado sem fazer muito esforço, todos esses acontecimentos, sem intervalo estavam me deixando um pouco confusa... um banho, um gole de conhaque e um cigarro, iriam me ajudar a por as ideias no lugar. Estar sozinha agora seria essencial.

Uma das namoradas de Papito me mostrou a suite que agora me pertencia... toalhas, roupão de banho e roupas de cama eu achei em um closed... pra quem morava numa casa de madeira, em uma favela brasileira, se acostumou fácil a boa vida. Eu não sabia, quanto tempo minha sorte duraria, mas com certeza, eu estava pronta pra usufruir cada segundo dela. Assim que acordei, acendi um cigarro e terminei de digerir minha nova realidade. Assim como em um serviço de quarto de um hotel cinco estrelas, o café veio servido no quarto, duas garotas traziam dois carrinhos de comida, Papito foi o último a entrar no quarto... que surpresa. Tomamos café juntos, preferi ficar em silêncio, ele me encarava enquanto comia, eu podia ouvir sua respiração ansiosa... -Está gostando daqui? - Ainda não sei... não tive tempo de me adaptar... - Você está livre pra entrar, sair e ordenar a hora que quiser. Agora tudo isso te pertence... sua voz falará tão alto quanto a minha... sua graça... - Dakota Zúria.


Chegava a ser um tanto patético a gravidade com que ele via a situação, toda essa gratidão desmedida, me parecia tola e ignorante, além do mais, quem dos comparsas dele nunca deram a vida por ele? Eu não sabia o que ele pretendia com essa atitude, mas eu deveria me preparar...

Papito topava qualquer negócio por dinheiro, assassino de aluguel, cobrador de dívidas, apostas, roubos de carros, venda de drogas, fabricação de remédios ilegais, pirataria, venda de animais selvagens, casas de prostituição, contrabando de armas, falsificação de documentos e por aí vai... começou sozinho, não fazia tudo isso, mas com o tempo, montou equipes e conheceu pessoas que contratou para diversas funções, normalmente indicados por pessoas de sua estima e confiança, no mínimo, seis tretas por dia, várias equipes atuando nas ruas e em galpões...

Não sabia se estava pronta para me envolver com tantas coisas ao mesmo tempo... faz tempo que ando no limite, novamente, não tenho nada a perder.

sábado, 25 de abril de 2009

Devaneios à parte...

A vida anda tão estreita, que perdi a fé. Não tenho conversado com Deus, e não acredito em uma vírgula do que me dizem. Pra mim, ninguém é inocente, todo mundo esconde alguma coisa ou conta uma mentira, só por vaidade; sempre gostei de segredos e para muitos, minha vida é um. Durante uma conversa, para a pessoa que conta, há todo um universo reconstituindo a estória que conta, ao seu redor;
Para a pessoa que ouve, não há nada além além do universo ouvinte, a não ser a dúvida se aquilo realmente aconteceu...
O cigarro tem me acompanhado em todos os momentos, uso-o como a um filtro de lorotas, conforme eu as absorvo, elas se descartam através da fumaça, deixando de existir. De um certo modo, é uma atitude egocêntrica, mas tem sido dificil ver as atitudes condizerem com a personalidade e com os valores apresentados através dos contos... talvez eu esteja traduzindo tudo errado, talvez seja exatamente o que estou vendo; Alguém sabe? Eu não.
Se a fé, coubesse em uma caixa, esta estaria no armário ... naquela prateleira do alto. é como se as pessoas vivessem com o intuito de transformar as cabeças alheias eseus valores em um quadro de calculos, sinto frenesi, ao vir da última carteira da sala, para resolver na frente da turma.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Duas carnes pra jantar...




Euforia definia meu humor naquele momento... minhas mãos desejavam ir de encontro com aquela arma, e traçar uma linha reta entre vontade e realização. Ele devia estar esperando... eu estava. Ansiava em ver as lágrimas do desespero lavar o rosto bandido do filho da puta. Tive até o prazer, de por segundos, esquecer o nome do moribundo... já posso vê-lo!! Só desço do carro com a arma na mão.
Papito não gostava da ideia de me armar, tinha medo de que eu tentasse algo contra ele, não dizia, mas era notório seu pensamento:
- Papito, esse é um acerto de contas... você está acompanhado de cinco comparsas, nada vai te acontecer. Se o sabor da vingança for tão bom quanto penso, faço votos pra que encontremos Guillermo ainda hoje.

Ele ficou pensativo, minha justificativa era plausível... lançou-me na mão o poder e descemos do carro. Me senti dona do meu mundo novamente, a justiça era minha, e não acabaria antes dele pedir pra morrer. Doeu... eu lia isso nos olhos dele, nas lágrimas dele, nos gritos dele. Eu ofegava cansada, enquanto Papito e sua trupe aguardavam com paciência, revezavam pra segurar o condenado pra mim; cuspi, chutei, soquei... é, era minha primeira vez, tinha o direito de aproveitar, que sangrasse até morrer ... Me diverti por três longas horas, os faróis do carro iluminavam a tortura e Papito pediu-me piedade... tive vontade de rir, pensei que fosse piada, mas ele suava e parecia tenso. Ajeitei meu cabelo, tomei fôlego e dei quatro tiros na cabeça do infeliz. Trouxeram-me um cigarro aceso, vamos embora, ainda falta um...


Papito pegou a direção, sentei-me ao lado dele:
-Como soube que eu queria matar Guillermo?
- Ouvi uma conversa no bar perto do beco, faz um tempo... Falavam sobre vocês dois.
- O que esse cara fez pra você estar com tanta raiva?
- Não estou mais com raiva...
Guiei Papito pela estrada até chegar a um bar, atravessamos quase dez bairros, durante o caminho, expliquei que Guillermo costumava receber uma quantia diária desse estabelecimento, por algum motivo desconhecido pra nós... Assim que os carros pararam entrei sozinha, sentei-me ao balcão e pedi algo pra comer, olhei ao redor e senti o cheiro da carniça sentado ao fundo... sem querer soltei um sorriso no canto dos lábios, prevendo presenciar mais um fim; não foi bem isso que Guillermo entendeu. Ele se levantou e veio em minha direção, por um momento fiquei surpresa com a facilidade que as coisas caminhavam;
Papito observava tudo do carro, estava ansioso pro Carnaval começar...
Dois passos pra fora, cinco armas em punho, medo!!!
Passos lentos e um final atrás do bar. Sem chance de Deus intervir... Papito estava com a atenção focada em Guillermo, que não reparou que dois homens aguardavam por ele dentro do bar, só se deu conta, quando os dois saíram pela porta de trás atirando. Eu estava sentada em uma pedra ao lado da porta, Papito e companhia dispersos à luz, ao redor do corpo de Guillermo. Papito levou um tiro e rolou pelo chão, no impulso, levantei e atirei duas vezes, apenas um caiu, eu o eliminei, cuidaram do outro. Saímos correndo para o carro e fugimos, nosso silêncio refletia a adrenalina... Papito sentia dor e urrava no banco de trás:
- Você me salvou... me salvou...!!!


Espelho

Espelho
em contato com o interior