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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Na oblíqua Maracaibo - parte II


Assim que o Mustang estacionou, saiu de dentro do carro, dois fulanos comparsas de Omar ( o Papito com quem eu estava a negociar ), eles estavam agitados e drogados, comemoravam algo que eu não queria saber, estava mais encantada com meu mais novo presente. Idealizei um futuro...

Omar estava tenso e aos tapas fez um deles voltar ao carro e levar até o galpão que ficava escondido pelo beco... ele se aproximou de mim, não parecia feliz como os outros, segurou a arma, mas dessa vez não apontou, e disse friamente:

- Minha informação.
- Não completamos o show Papito, só posso adiantar que sei onde pode encontrar o Guillermo.

Guillermo era o futuro cadáver de Papito, porque o denunciara a polícia. Uma transação mal sucedida e o inferno estaria estabelecido. Vinganças eternas seguindo gerações era comum por ali. Papito nem sabia o que pensar, ficaria feliz ou desconfiado? Pagaria pra ver, e mataria se não gostasse do que viu, era um risco que eu deveria correr, mas que se dane, eu não tinha nada a perder. Ele idealizou mais uma morte...

Fomos para o galpão caminhando devagar, o carro passaria por um processo de radical mudança, ele se tornaria um carro novo, placa, documentação, cor... o celular de Papito toca, ele fala baixo e esconde o rosto enquanto fala, não dava pra ouvir direito, mas falou comigo...
- Qual a cor? qualquer uma, rápido!
- Verde musgo! Do carro?
Ele não respondeu, não me importei... chegando no galpão, um outro universo!! Um lugar imenso, com vários carros, uma imensa oficina... e muitas pessoas trabalhando ao mesmo tempo, parecia incrivelmente organizado, porém, criminoso. Meu carro estava quase pronto, os segundos estavam rapidos demais para o que estava por vir, o desfecho da negociação. Idealizei o fim...



Me puseram no banco de trás, aceleraram, e fomos em busca do próximo desejo, durante o caminho, me mostraram as belas drogas que encomendei como segundo desejo; o motorista estava cortando os carros na pista principal e conversando conosco ao mesmo tempo... Papito não sairia de perto de mim, enquanto eu não revelasse o meu segredo, e não deixaria sua arma sair de perto de nós... Idealizava um fracasso...


Papito era do tipo que matava por muito pouco, ele não precisava de um bom motivo pra matar, um simples deslize de funcionário e algumas cabeças rolavam. Era quase inacreditável ele esperar tanto tempo pra me matar, mas se manteve obediente por interesse próprio.

Chegamos em um pequeno centro comercial num bairro pobre, algumas pessoas bebiam na rua, e lá estava quem eu queria ver morto, não sabia que um dos carros de Papito vinha atrás de nós, e chegou causando impacto grande, desceram do carro, pegaram o cara, botaram dentro do carro e fugiram... nós saimos logo em seguida, sem a menor pressa, mas essa não era minha vontade, queria estar no outro carro, para ver o maldito individuo aterrorizado...

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